terça-feira, maio 24, 2011

Versos Banais

Me pego com um sorriso bobo
Pensando em você
No meio da madrugada
Te escrevendo versos
E esperando amanhecer.


Versos baratos, de cartão
Daqueles que a gente encontra em loja de presente
E tocam até uma musiquinha.


Versos baratos, que saem do meu mais profundo eu
Que não consegue dormir
E apenas queria ouvir 
Sua voz a dizer "boa noite".


Versos do meu eu
Que não me são mais incríveis
São banais como quaisquer outros versos de amor.


Banais como a chuva
Porém, lembre-se
Há sempre quem se admira com as pequenas gotículas
Que caem do céu.


Banais, mas nem por isso deixam de ser belos
Ou deixam de declarar
O meu amor por você.


Um amor que não deixou aquietar-me e adormecer-me
A pobre alma desse ser
Sem antes dedicar-lhe tais versos banais.


(Misunderstood)


•Ouvindo Agora: Total Eclipse Of The Heart - Bonnie Tyler

sábado, maio 21, 2011

Sin barreras...


¿Por qué entre las piernas?
Y quiero estar allí
Te acariciando y volviendo loca
Simplemente robando su aire

Me atornillar en su cuerpo
Y sentir el calor
Compartir su emoción
Y cariñosamente hacer que su corazón se acelere

Poner mis manos en su pelo
Tirando y dejando así para que pueda darte un beso
Así que me puede morder
Para que yo pueda admirar

Y ver su cuerpo en contracción
Sus ojos haciendo vueltas
Y en la boca faltarte palabras
Mientras que las uñas me rascas la espalda

Haciendo cortes en mí piel
Y dejar el sangre que fluye con el placer
Te toca por dientro y sin barreras
Dejando que tu cuerpo desagüe em mí placer

STP ♥

quarta-feira, maio 18, 2011

DESEJO

Tenho um desejo sincero
Um desejo comum
Um desejo mistério
De nos encontrarmos e sermos um.


Tenho um desejo profano
Um desejo ilimitado
Um desejo quase cigano
Um desejo pecado
Desejo um pecado.


Tenho um desejo que me preenche às duas da tarde
Às onze da noite
Um desejo que me toma
E me pega de açoite.


Às vezes não sou apenas eu
Sou as mil faces
A personificação do desejo meu.


(Misunderstood)


•Ouvindo Agora: Use Somebody - Kings Of Leon

segunda-feira, maio 09, 2011

No paraíso

Olharam-se nos olhos...E aquele olhar era mais expressivo que qualquer palavra que poderia ser dita naquele momento. Sorriram juntos, afirmando que pensavam na mesma coisa.

Tomou-a nos braços, e  assim foram, abraçando-se, beijando-se, amando-se...Aquela altura, roupas já não eram necessárias, e ele percebeu isso, carinhosamente foi tirando, peça por peça, como se a cada uma, descobrisse um dos segredos espalhados pelo corpo dela, que tremia involuntariamente, cada vez que sua boca o tocava.

Assim beijos no pescoço, viraram beijos no colo, e nos seios,  e na barriga...Dedicava-se em especial à essa parte, como se quisesse me provocar, me fazendo delirar cada vez mais, quase implorando com um olhar para que ele tirasse a última peça que me faltava. Ele sempre sabia ler o meu olhar ou qualquer outro gesto que meu corpo viesse a dar sem a minha permissão.

Tirou-me a calcinha e começou sua tortura beijando-me nas pernas, no interior das coxas, para ser mais específica, beijos, mordidas de leve...Já não agüentava aquela situação toda, apenas olhava-o, na verdade, admirava-o. Também me olhava, com um sorriso no rosto, como se dissesse:

“-Estou apenas começando.”

Rendi-me a toda tentação que me cercava, não havia como não se render. O clima perfeito, o corpo dele estava tão quente, me lembro bem disso. Era como se tudo conspirasse para nós dois sucumbirmos aos nossos desejos mais intensos.

Ela sinalizou com a mão para ele subir, já não agüentava mais ter só a língua dele em seu corpo, queria ter mais e mais...E sempre mais. Queria o corpo dele colado ao dela, queria o suor do corpo dele derramando-se ao dela, queria o olhar dele no dela.

Fez ele deitar-se, dessa vez, ela estava por cima e controlava tudo. Começaram num ritmo devagar, enquanto beijavam-se, era delicioso daquela forma...Eu adorava.

Apesar do fato de que fazer amor com ele, de qualquer forma, era extremamente prazeroso.

Os olhos castanhos dela brilhavam naquele tom de meia luz, os cabelos negros acentuavam o tom moreno de sua pele, e de sua boca saiam sons que ele e somente ele, conseguia compreender.

Segurava-me a cintura com força, sabendo que esse era meu ponto fraco...Eu dizia:

“-não faz isso...”(mordendo os lábios)

Ele continuava, sabendo que eu estava sutilmente pedindo mais  e me perguntava em um tom de provocação:

“-porquê?”

Fugiam-me as palavras, fugia-me qualquer explicação...

Explicação não era necessária pra o estado em que eu me senti...No paraíso com o meu pecador.

(Misunderstood)

quinta-feira, maio 05, 2011

Rendição

Hey Hey Hey 
Cá estou eu
Nesta tarde confusa
Às vezes sol, vezes chuva
Apenas sentindo a falta que tua presença me faz
Apenas sentindo a diferença na entonação das palavras que o vento me traz
Apenas sentindo o vazio entre mim e o seu abraço.


O meu vicio é deixar-me contagiar, alucinar
Pelas porções do amor que você me ministra
Um amor com gosto totalmente novo
Um amor com cheiro de chocolate
E sabor de sorrisos.


E quando me falta, que saudade eu tenho
Vontade de arrancar os ponteiros do relógio
Só pra não precisar ver as horas se arrastando
(Arrastando a minha sanidade).


 Leia-se como versos para loucos
Os poucos, capazes de entender o que eu digo.


Leia-se sexo com tesão
Sexo com vontade
Sexo com amor
Sexo COM paixão
Não "compaixão".


Leia-se o suficiente para que perceba QUE nunca vai estar sozinho
Quem (?) nunca vai estar sozinho...


Diga-se apenas que eu sou tua rendição
E renda-se hoje, amanhã
Com motivo ou sem razão.


(Misunderstood)


•Ouvindo Agora: Wherever You Will Go - The Calling