terça-feira, junho 21, 2011

A história do nosso amor (3 de 3)

Logo, os portões se abriram e lá estava ele, na varanda da frente, a me esperar. Quando cheguei mais perto, veio de encontro à mim. Pulei em seus braços e lhe dei o beijo mais longo e gostoso de toda a minha vida.

Ficamos ali, abraçados, sem dizer nada por alguns minutos.
Depois, ele me pegou no colo e fomos em direção ao quarto, passou pela governanta e disse à ela que não gostaria de ser incomodado.

Chegando ao quarto, beijamos-nos ainda mais, com ainda mais firmeza, com ainda mais vontade. Depois desse segundo longo beijo, Victor começou a falar:

-Você não poderia ter feito isso comigo, mulher. Não sabe quantas noites da minha vida, deitei-me aqui, nesta cama a imaginar você. Quantas noites ficando louco a relembrar cada momento que passei contigo. Desejando tê-la de volta, tê-la em meus braços e poder te aquecer novamente.

Depois que descobri onde estava e passei a lhe visitar, aumentou ainda mais a minha tortura.

Poder vê-la e não poder agarrá-la, ver sua boca e não poder beijá-la, ver seu corpo sinuoso escondido por essa droga de hábito. Ter e não ter seu carinho ao mesmo tempo.

Você sabe que eu só ia às missas para admirar-lhe, ainda que de longe.
Você me fez acreditar em Deus, e praticamente implorá-lo para que me devolvesse você.

Seu corpo não foi feito para ficar escondido debaixo de um hábito, seus cabelos não foram feitos para ficar presos. Você foi feita para pecar. Usar roupas provocantes e batom vermelho. Deixar que seu cabelo dance ao vento e faça os homens ao seu redor babarem querendo você. Você nasceu para ser uma pecadora Clarisse.
Interrompi-o:

-Você acha que foi fácil pra mim todo esse tempo? Você acha que eu nunca chorei por você? Eu tentei te esquecer, mas não consegui, você é único, é a minha droga, é o meu vício. Eu desejava você todas as noites que eu passei naquele convento. Não teve um só dia em que minhas lembranças não me atormentaram.

Eu rezei à Deus tentando encontrar outro caminho, mas foi em vão.

Nada conseguiu aquietar-me e eu fugi para ficar com você.

-Então vem e sacia a minha vontade e a tua, Clarisse.

(E beijamos-nos...Havia uma cômoda ao lado)

Victor tirou meu hábito, apalpou-me a bunda enquanto segurava meus cabelos. Pôs-me em cima da cômoda e me fez o sexo oral mais gostoso da vida.

Eu tremia, gemia, gritava...E ele sorria e fazia com ainda mais vontade.

Depois disso, desci da cômoda e beijei-lhe novamente, sentia o meu gosto ainda em seus lábios.

Fui desabotoando cada botão de sua blusa enquanto ele já estava bem "duro", vamos assim dizer.

Lambi e mordisquei suavemente sua barriga, provocando-o antes de chegar onde realmente me interessava.

Tirei-lhe a calça e a cueca de uma vez e cai de boca no que já desejava há tanto tempo... Eu ia cada vez mais, e olhava pra ele. A cada vez que meus olhos encontravam os seus, o corpo inteiro dele se arrepiava. Logo depois, fomos para a cama e pegamos-nos feito dois animais, forte, intenso, selvagem.

E foi isso, Victor penetrou-me, "rasgou-me" e eu gritava de tanto prazer.

Eu arranhava suas costas, o sangue escorria por sua pele pálida, molhava seus cabelos longos, junto com o suor, naquele finalzinho de tarde. Ficamos ali por horas a fio, sem comer, sem beber...Nos comendo...Nos consumindo de amor.

(Misunderstood).

•Ouvindo Agora: Labios Compartidos - Maná

3 comentários:

receitasdoce disse...

que blog =D...parabéns até favoritei aqui e to seguindo!!! vo lendo tudo!!! bastante interessante parabéns!!!

Macaco Pipi disse...

que sexy!
assimcomo a foto!!

Anônimo disse...

Vixe, perdi essa saga.

Mais tarde volto para ler e comentar os outros posts - me cobra, viu.

E que foto, minha filha...

Adoro Maná, em especial o acústico, não sei se conhece.

Enfim,

Abraços!

F.

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