A luz e a adoração
A bondade e a ingratidão
O apartamento aceso no final do quarteirão.
A chuva e o sol
A maldade nos olhos doces de quem se curva à escuridão.
O pecado e a pecadora
Fazendo do profano
Algo mais sagrado que o próprio céu
Beije mais uma vez meus lábios
Tire meu véu.
A contradição do imperfeito
Por defeitos normais
De pessoas que vivem de ilusões
E colhem sonhos no campo de centeio.
O doce e o amargo
O bom e o ruim
Destile, desague, o oceano do teu corpo em mim.
A perdição dos caminhos corretos
Por vias de mão-dupla erradas
O gosto do veneno pode ser a minha cura
Ou pode ser que não me leve a nada.
Não há garantia para o perigo
Você faz porque gosta
Aliás, há muitas e muitas coisas na vida
Que não tem resposta.
Muitos estiveram aqui antes
Aqui onde estou
Não quero recobrar meu juízo
Apenas quero ser quem eu sou.
Sem destino
Apenas esperando a chuva passar
Depois da tempestade vem a bonança
Isso é sempre bom lembrar.
Buscando um caminho
Por meios inusitados
Os meus fins justificam meus meios
Meus amores justificam meus pecados.
(M!sunderstood)
•Ouvindo agora: Labios Compartidos - Maná
3 comentários:
hum..
gostei ;) boa sorte comm o blog
Blog: http://nofinalsomosmarionetes.blogspot.com/
Um texto impulsivo, mas nao se parece comigo
Nossa , um texto intenso!
Muito bom!!!
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